Nesta página apresento alguns dos poemas que escrevi desde 1992/1993, com 12 anos, até 2005.
Inicio esta viagem pela minha vida, com o poema que me é mais querido, por ser o primeiro e demonstrar toda a pureza de uma menina de 12 anos:
Um Mundo Novo Se pudéssemos construir Um mundo de alegria, Toda a gente sorria. Não havia fome, Nem guerra e dor, Era construído com amor, Paz e alegria. O vento voava E nas suas asas harmonia trazia. A brisa cantava e dançava à lua Sem nunca parar, Até a madrugada chegar. Em passos bem leves, A Primavera regressava, Num lindo sonho em que ninguém acordava. O sonho era longo Como a noite escura e serrada de Inverno. E na manhã gelada Alguém acordava e dizia baixinho: “numa noite sem fim, As armas de calam, A Paz fala mais alto, Um novo mundo se constrói à nossa volta, O pesadelo esconde-se no luar, Uma chama se acende, A felicidade reina.” Quando as armas acordam, O mar de rosas sem fim Acaba num precipício de guerras constantes. A brisa vai-se embora amedrontada E com ela vão as cores, O perfume, a vida… Há alguém que chora; Uma mãe. O seu filho está morrendo Na solidão sem igual. Com fome nasceu, Com fome morreu E que leve o vento do norte Tristezas e morte.
A viagem continua no blog que apresento abaixo. Pode-se constactar, nos primeiros poemas, a doce inocência de uma criança sonhadora, sendo que mais tarde deram lugar a temas que oscilam entre o amor, a desilusão, a tristeza e a esperança. À medida que ia experienciando todo esse misto de sentimentos, ia-os desenhando no papel. Eis os que escolhi para vos mostrar: