O meu nome é Ana Aires. A minha paixão, a escrita. Desde tenra idade que a caneta e o papel são os meus melhores amigos. A eles confidencio, desde os meus 12 anos, sentimentos, estados de espírito e mais recentemente, acontecimentos. |
A poesia foi a primeira forma pela qual transformei em letras o que me ia no pensamento. Fazia dançar as sílabas no papel com a fluidez de uma bailarina em palco, o palco dos meus sonhos. A cortina abriu com o poema "Um Mundo Novo", ainda escrito numa antiga máquina de escrever, eis a aparência da minha primeira criação:
O conteúdo deste poema poderá ser lido na página Os Poemas de Uma Vida, dedicada à primeira fase da minha escrita, de 1992/3 (data do escrito apresentado), até 2005, ano em que a inspiração adormeceu, para ser reacendida em 2008, embalada pela descoberta do amor incondicional.
Fazendo de palco o papel e de actriz a caneta, fui desenhando, sílaba após sílaba, as peças que me faziam sonhar. Pelo ano de 1994, já tinha inúmeros escritos, pedacinhos de pensamentos derramados em tinta. A expressão dos sonhos de criança tão evidente nesta época deu, mais tarde, lugar ao sentimento de vazio na adolescência. Pelo ano de 1996, usava a escrita como melhor amiga para desabafos secretos, tão meus e tão tristes. Por vezes um rasgo de esperança se fazia insinuar, mas o guião destas poesias de adolescente tinha, invariavelmente, o tema da desilusão. |
Já pelo ano 2000, a tristeza profunda tinha desaparecido e a mão imprimia movimentos de um pouco de esperança com uma mistura de nostalgia. O passado ainda tinha o seu lugar na minha mente e no meu coração. Após o ano de 2005, o pensamento deixou de ditar palavras. A inspiração para escrever poesia tinha adormecido e todos os escritos repousaram nos seus lugares de descanso. As poucas tentativas de criação não passavam de poucas palavras desajeitadas. Já não dançavam. Permaneciam ausentes, esperando a hora de voltarem aos meus dedos. |
O momento em que a inspiração decidiu voltar tinha chegado. O ano de 2008 reservou-me a maior surpresa da minha vida. A minha alma encontrou o seu par perfeito e então o coração começou a ditar palavras de amor que se pintavam no ecrã de computador. Esta é a segunda fase da minha escrita, e que denominei como O Livro do Amor. Nesta fase, em que hoje me encontro, escrevo com o coração. Actualmente escrevo poesia e prosa poética, reproduzindo nela a profundidade de um sentimento do tamanho do Universo. Nas páginas seguintes encontra-se a minha vida em poesia. |